Boa noite pessoal!
Para a resenha de hoje eu
escolhi o livro “O Rei Mago” de Lev Grossman.
Como é de se esperar a
sequência de “Os Magos” vai responder as perguntas que ficaram pairando no ar,
além de trazer novos elementos e uma aventura completamente nova e mais
interessante.
Para quem não se lembra, o
primeiro livro termina com Quentin sendo levado de volta a Fillory por Julia,
Janet e Eliot, ambos coroados reis e rainhas e morando no castelo de Whitespire.
É a partir daí que o segundo livro começa, trazendo o nosso anti-herói de volta
a seus velhos pensamentos de inconformismo e não pertencimento.
Durante uma cavalgada de
busca a figura da Lebre Vidente, uma das Criaturas Singulares, eles acabam
encontrando uma estranha e enorme árvore-relógio balançando sob um vento
imperceptível e com seu relógio quebrado, o que, com certeza não é um bom
presságio. Soma-se a isso o fato de ela estar no centro de uma clareira
perfeitamente delimitada em formato de elipse e com um poderoso feitiço. É com
esse pano-de-fundo que a Lebre se dirige a eles com mensagens agourentas de
morte, desespero, decepção e destruição.
Como se isso e a
misteriosa morte do mestre de caça Jollyby não fossem o bastante, Quentin ainda
quer aventura. E é com esse espírito de inquietação que ele parte para resolver
uma pendência na Ilha Distante. Junto com Julia, o jovem cartógrafo Benedict, o
espadachim Bingle, a preguiça falante e o resto de uma tripulação comum a bordo
do navio Muntjac, eles partem em uma viagem de vários dias até o pontinho no mapa
que é essa ilha, com a intenção de cobrar os impostos nunca pagos.
Sem se dar conta de que a
aventura já tinha começado, Quentin decide ir atrás da chave mágica, o estranho
artefato que dá corda no mundo, e assim eles partem em uma viagem para a Ilha
Posterior, onde finalmente encontram a chave e..., bom, é agora que as coisas
realmente começam. Quando Quentin pega a chave nas mãos, três coisas acontecem
rapidamente: ele descobre que ela emana uma magia muito forte e poderosa, ela
abre uma porta invisível a eles, e Quentin e Julia caem para fora dessa porta
perdendo a passagem de volta para a Ilha e Fillory.
Quando os dois se dão
conta de que estão de volta à Terra e que não tem a menor ideia de como voltar,
tudo começa a perder o brilho. Não dá para ter certeza de quem fica mais
desesperado, se Quentin ou Julia. Mas eles acabam buscando formas de conseguir
voltar. Ao longo de toda busca eles reencontram velhos conhecidos e acabam indo
parar em Veneza, no palacete do “poderoso mago” Josh (para quem não se lembra,
é o antigo amigo de Quentin dos tempos de Brakebills), que não tem mais o botão
para voltar para a Terra Nula e, consequentemente, a Fillory, mas acaba
ajudando, junto com a amiga Poppy a encontrar o caminho.
Já de volta a Fillory e
ainda a bordo do Muntjac, eles partem em busca das outras chaves mágicas, são
sete no total, enfrentando mais problemas, perdendo companheiros e descobrindo,
por fim, que essa é a única maneira de salvar esse mundo em que optaram por
viver.
Ao longo do livro, além
das aventuras em Fillory e na Terra, o autor vai intercalando a história de
Julia. De como ela conseguiu se lembrar do dia que fez o teste para Brakebills
e foi reprovada, de como eles tentaram reordenar a vida dela mandando cartas de
aceitação de universidades às quais ela não tinha se inscrito, e o longo
processo pelo qual ela passou para aprender magia, o que, de certa forma, foi o
que desencadeou a necessidade das chaves mágicas em Fillory.
Em minha opinião a trama
desse segundo livro é impecável. Apesar das poucas páginas, cerca de 430, a
história é incrivelmente densa e cheia de elementos, sub-tramas e outros
contextos. O autor fecha o livro de maneira e não deixar qualquer ponta solta.
É claro que o livro todo é
incrível e, honestamente, é muito mais intrigante e interessante que o
primeiro, não desmerecendo, mas a história toda da Julia, como quando ela
lembrou de tudo, o que ela passou para conseguir aprender magia, e quando
finalmente ela encontra um grupo que a acolhe, é realmente para não parar de
ler.
Não sei se, aproveitando a
diferença entre as duas histórias, o autor resolveu intercala-las no livro para
não deixar a narrativa cair, ou se ele preferiu que tudo fosse sendo contado e
desvendado aos poucos mesmo. De qualquer forma, o livro ficou muito gostoso de
ler e nem um pouco cansativo.
Apesar de ser fantasia, falar
de magia e se basear em Nárnia, tanto “Os Magos” quanto “O Rei Mago” não são
livros ingênuos e que podem ser considerados infantis. Nesse quesito,
inclusive, eu acho que o autor foi muito feliz, porque conseguiu usar elementos
da literatura infanto-juvenil e ao mesmo tempo não vincular a história a essa
classificação. Eu realmente recomendo a leitura e com certeza espero ler mais
livros desse autor.
Até o próximo post!
Oiii! Adorei a capa do livro vou procura ele para ler!
ResponderExcluirBjs e por favor comenta nesse post:
http://resenhasteen.blogspot.com.br/2013/02/lacos-de-gelo.html
Oi Naylane!
ExcluirEu também gostei bastante da capa, apesar de que a do primeiro livro é muito mais interessant!
Ainda não li nenhum dessa série :/ então, cada vez que leio uma resenha, fico babando... hahá!! Mas pretendo ler o mais breve possível!!
ResponderExcluirhttp://mondarikc.blogspot.com.br/
Oi Carlos,
ExcluirLeia sim! Os dois livros são ótimos, apesar de que tendo a gostar mais do segundo.
Hehehe
Gostei muito da resenha. Como não conhecia o livro até esse momento, sua resenha despertou-me para um novo livro que vou querer ler.
ResponderExcluirObrigada pelo convite. Estou te seguindo, ok?
Oi Maristela!
ExcluirObrigada a você pela visita!
Que bom que gostou do livro! De fato ambos são muito interessantes e, com certeza vale muito a leitura.
Espero contar sempre com seus comentários!