Boa noite pessoal!
Para o post de hoje eu preferi variar
um pouco mais, por isso escolhi um livro de fantasia que li há bem pouco tempo
para resenhar.
O livro “Os Magos” de Lev
Grossman tem uma história muito diferente e interessante, apesar de manter
inúmeras referências a outros livros de sucesso como Nárnia, Harry Potter, O Senhor
dos Anéis e O Mágico de Oz.
Ele nos conta sobre Quentin
Coldwater, o típico garoto nerd, tímido e inteligente, com um incomum interesse
por truques de mágica e que entraria em uma universidade de ponta como
Princeton, se não fosse por um único detalhe: no dia de sua entrevista para a
faculdade, o entrevistador é encontrado morto.
Quentin recebe então um envelope
com o original do sexto livro de Fillory (série baseada em Nárnia onde cinco
irmãos conhecem uma terra mágica onde podem viver muitas aventuras salvando esse
mundo encantado da figura da Relojoeira com a ajuda dos carneiros guardiões Ember
e Umber), o que era muito estranho porque só existiam cinco livros e todos já
publicados! A partir daí uma sucessão de coisas mais estranhas ainda vão
acontecendo. Primeiro ele abre o caderno e uma pequena folha dobrada sai voando
em direção a um jardim comunitário mal cuidado e dominado pelo mato, depois ele
caminha e se embrenha tanto no meio de arbustos e ervas daninhas que já era
para ter cruzado o jardim e chegado a algum lugar, e por fim, ele de fato chega
a algum lugar, mas com certeza não é mais o Brooklyn.
Através de um portal, o jovem
Coldwater chega a Brakebills, uma das universidades de magia espalhadas pelo
mundo. Localizada às margens do rio Hudson, em Nova York, essa é uma faculdade
exclusiva, escondida dos olhos de curiosos e quase impossível de localizar,
onde somente as pessoas escolhidas que passarem no teste podem estudar.
Não é preciso dizer que Quentin
passou na prova e que os seus truques de mágica escondiam mais coisas que nem
ele mesmo sabia. Mas é aí que as coisas começam. Como um bom fã de fantasia e
de Fillory, a surrealidade do que está acontecendo com ele não é absolutamente
nada. Pelo contrário, ele finalmente acredita que está no lugar certo.
Ao longo do livro esse aprendiz
de mago vai fazer algumas poucas amizades, e aprender que magia não tem
absolutamente nada a ver com apontar uma varinha e dizer algumas palavras
mágicas. É claro que muitas coisas vão acontecer como a temerosa visita da
Criatura, e a incrível descoberta de que Fillory não é nada ficcional.
É inegável que o texto de Lev
Grossaman é impecável. Embora algumas passagens do livro tenham se arrastado um
pouco, no geral o livro é muito gostoso de ler. Como eu coloquei logo no
início, o autor se baseia muito em ficções de grande sucesso, principalmente em
Nárnia, que parece ser a base de Fillory e de toda sua história.
No entanto é bom avisar que quem
for ler esperando encontrar uma nova versão de Harry Potter não vai encontrar
nenhuma semelhança além de um garoto que foi estudar em uma escola de magia. No
restante a história é muito diferente e bastante original.
Acho relevante colocar também que
apesar de ser um livro da fantasia baseado em outros do mesmo gênero e
direcionados ao público infanto-juvenil, “Os Magos” não é uma leitura leve e
inocente. Não que seu conteúdo seja inapropriado ou ‘pesado’, basta saber que o
livro é sobre um jovem nerd que se torna mago e que carrega muita inquietação
dentro de si. É sobre essa inquietação que o livro gira, de certa forma.
Quentin nunca está contente.
Quando vive no mundo ‘normal’ ele acha que não pertence a ele, vive melancólico
e infeliz, recorrendo aos livros de Fillory como um obsessivo recorre ao seu
objeto de obsessão. No entanto é de esperar que ela vá ficar feliz estudando em
Brakebills e fazendo parte de algo importante, mas não. Ele sempre vive inquieto,
infeliz com o que está vivendo, criando expectativas grandes demais para o
próprio contentamento.
O livro é ótimo, a história é
fantástica! Mas tenha paciência ao longo da leitura, porque em alguns momentos
você vai se pegar fechando o livro e pensando: o que há de errado com ele! Mas
continue lendo, conhecendo os outros personagens, unindo as peças soltas da
história, que eu tenho quase certeza que você vai gostar.
Não deixe de ler esse livro, até
porque vá foi lançada a sequência dele: “O Rei Mago”, que vai trazer muito mais
aventura, além de esclarecer algumas pontas soltas que ficaram do primeiro
livro.
Boa leitura e até o próximo post!
Gostei da resenha, mas o livro não faz meu tipo... não sei se leria, mas "nunca diga nunca", rsrsrs.
ResponderExcluirBjos!
Verdade, a gente nunca pode dizer que não vai ler, até porque eu já cometi esse erro e acabei voltando atrás... rsrs
ExcluirBjos
Adorei a Capa do livro , muito lindaaa! otima resenhaaa
ResponderExcluirObrigada!!!!!
ExcluirA capa é muito bonita mesmo. Pra ser sincera foi a primeira coisa que me chamou a atenção, mais até que o título! Rsrsrsrsrs
O nome já me chamou, agora tua resenha completou minha vontade de lê-lo! haha Estou seguindo seu blog, caso quiser dar uma passada no meu, ficaria feliz ;D
ResponderExcluirLivráticos
Oi Amanda!
ExcluirO livro vale muito a pena sim! E depois tem a sequência dele que parece ser melhor que o primeiro!
Logo, logo vou postar a resenha dele.
Olá, você foi 'tagueado' para uma entrevista por mim, confira o post> http://umdelirioliterario.blogspot.com.br/2013/02/entrevista.html
ResponderExcluirJá tá na minha lista e sua resenha aumentou a vontade de lê-lo.
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